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VII SIMPÓSIO INTERNACIONAL 
História Global e das Relações Internacionais
  GUERRA DO PARAGUAI
150 ANOS DEPOIS
Niterói, 31 de agosto a 03 de setembro de 2020

 

 

 

 

 

 

 

14 h – Abertura do Simpósio
  • Prof. Dr. Gabriel Passetti (Coordenador do PPGEST-UFF e Organizador do evento)

  • Prof. Dr. Fernando Roberto Freitas Almeida (Coordenador da Graduação em Relações Internacionais-UFF)

  • Prof. Dr. Vágner Camilo Alves (Diretor do INEST-UFF)

  • Profª. Drª. Larissa Moreira Viana (NUPEHC-UFF e Organizadora do evento)

 

14:30 h - Conferência de Abertura -

“En tres meses en Asunción. La Guerra del Paraguay y la República Argentina” 

  Profª Drª. María Victoria Baratta (UBA, Argentina)


 

​La guerra del Paraguay se constituye como un elemento clave en el proceso de consolidación del estado nacional argentino. La triple alianza se firmó en Buenos Aires. La leva, aunque fue muy resistida, se realizó a lo largo de todo el país. Muestras de apoyo en las calles y en el debate público se multiplicaron en ese comienzo. La presencia argentina en el frente fue muy significativa hasta 1868. La contienda fue despertando a lo largo de su desarrollo crecientes críticas en la opinión pública y resistencias armadas.  La guerra le proporcionó al estado argentino una oportunidad de acallar la disidencia interna, organizar el ejército, dominar gran parte de los territorios reclamados a Paraguay y consolidar el estado nacional con el dominio de Buenos Aires  y sus representaciones de nacionalidad. 

 

16h – Mesa 01:  Política regional antes da guerra

Coordenação: Prof. Dr. Roberto Moll Neto (CHT-UFF e PPGEST-UFF)

 

“A formação do subsistema platino e o equilíbrio de poder no Prata: antecedente da Guerra da Tríplice da Aliança”

Prof. Dr. Daniel Rei Coronato (Universidade Católica de Santos)

​A formação do subsistema platino foi marcada por uma dinâmica internacional específica, determinada pela fragilidade dos mecanismos de capital e coerção das novas unidades nacionais. A apresentação vai discutir como esse cenário sucedeu-se em um encadeamento de causas e condições responsáveis pela mudança no equilíbrio regional, resultando na Guerra da Tríplice Aliança. 

 

“Política externa e região no Pré-Guerra do Paraguai: as relações do Brasil com os países platinos através do Conselho de Estado”

Profª. MSc. Jaqueline Schmitt da Silva (Universidade de Passo Fundo)

A apresentação aborda o Conselho de Estado e seu papel na política externa brasileira para a região platina, com destaque para as consultas submetidas à Seção dos Negócios Estrangeiros. O período que antecede ao conflito da Tríplice Aliança contra o Paraguai foi intenso em termos de negócios externos e as questões com os vizinhos foram submetidas à discussão no Conselho. O Brasil e a região se construíam em termos nacionais e, para o Brasil, manter seu território unido ou expandir, definir fronteiras e obter respeito no contexto internacional, eram questões presentes no que se refere à nacionalidade e à busca pela hegemonia na região.

“A Guerra do Paraguai e a Unificação Argentina: Unionismo e Federalismo no Rio da Prata”

Prof. Dr. Victor Izeckson  (UFRJ)

​A Guerra do Paraguai constituiu um capítulo importante do processo de unificação da república Argentina. O conflito internacional gerou crises internas expressas em revoltas federalistas contra o governo do presidente Bartolomeu Mitre. Ao longo do processo, o recém constituído exército profissional se tornou um instrumento importante do processo que sedimentou a unificação do país. A despeito da derrota das forças centrífugas os resultados de médio prazo não foram bons para a facção política comandada por Mitre. A apresentação discutirá os dilemas da direção liberal e as consequências dos conflitos entre o governo central e as forças federalistas nas províncias do interior

31 AGO 2020

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01 SET 2020

 

 

​​​​​​​​​​​"A escravidão e a Guerra do Paraguai:  discussão sobre  as causas da guerra” 

Profª. Drª. Keila Grinberg (Unirio)

Nesta apresentação é analisada a relação entre a conjuntura política brasileira e o processo de abolição da escravidão no Uruguai entre as décadas de 1840 e 1860. Argumento que a presença de indivíduos escravizados e senhores brasileiros nos territórios uruguaios afetou as relações internacionais entre os países da região do Prata, contribuindo fundamentalmente para o crescimento das tensões que levaram ao início da guerra. 

“Negros e livres. Voluntários da Pátria”

Prof. Dr. Ricardo Henrique Salles (Unirio)

A comunicação abordará a questão da participação de africanos e afrodescendentes, livres e libertos, na formação dos corpos de Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai e a constituição de uma memória sobre essa participação.

 


 

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14h – Mesa 02: Populações indígenas e afrodescendentes e a guerra

Coordenação: Profa. Dra. Larissa Moreira Viana (IH-UFF)

 

​“Os Terena, a Guerra do Paraguai e a construção da identidade nacional brasileira”

Profª. Drª. Graziele Acçolini (UFGD)

A proposta é abordar a atuação dos Terena na Guerra do Paraguai. Para essa sociedade indígena, a guerra levou a uma violenta conjunção com a sociedade não indígena no momento em que estes se viram envolvidos no conflito, retirados de suas aldeias e chamados às batalhas em prol da ainda abstrata ideia de nação brasileira. Este envolvimento se deu de forma direta quando o exército paraguaio invadiu Mato Grosso (atual Estado de Mato Grosso do Sul) e os Terena foram recrutados para a luta juntamente com os soldados brasileiros e, de forma indireta quando, em consequência dessa invasão, praticamente todas as aldeias Terena foram abandonadas e seus habitantes dispersaram pela região da Serra de Maracajú à procura de refúgio.


16h – Mesa 03:  A guerra e o Paraguai: conflito e memória

Coordenação: Prof. Dr. Fernando Roberto Freitas Almeida (INEST-UFF)

​​​​“Elisa Lynch como heroína nacional no stronismo: Representações de gênero, domesticidade e sufragismo”

Profª. MSc. Natania Neres da Silva (USP)

​Esta apresentação versará sobre Elisa Lynch, figura central na Guerra do Paraguai, um dos principais alicerces da historiografia paraguaia; sua trajetória foi reinterpretada inúmeras vezes, ao ponto de Lynch ser elevada ao posto de heroína nacional durante o governo Stroessner. Através de suas biografias, serão discutidos os possíveis interesses políticos por trás da mitificação da personagem. 

 

“A Guerra Guasu e a escrita da história nacional paraguaia”

Profª. Drª. Marcela Cristina Quinteros (USP)

​Após a derrota na Guerra contra a Tríplice Aliança (1870), o Paraguai ficou literalmente destruído. Um dos mecanismos para se reerguer foi retomar a autoestima através da reescrita da história. Se, no final do século XIX, a forte influência dos liberais argentinos impôs uma interpretação negativa do Marechal López e dos paraguaios, a partir do século XX os revisionistas guaranis observaram a grandeza de seu povo a partir da coragem demonstrada no campo de batalha, que os teria levado a defender a pátria até a morte, sem rendição. Esta reinterpretação foi enriquecida por novos elementos ao longo do século XX e foi fundamental para legitimar o stronismo até os dias atuais. Com esta apresentação se pretende identificar as sucessivas ressignificações e apropriações interpretativas da Guerra Guasu (Grande).

 

“Los limites de una renovación y sus retos. La escritura reciente sobre la guerra del Paraguay contra la Triple Alianza (2002-2020)”

Profª. Drª. Liliana M. Brezzo (CONICET-IDEHESI-NODO IH, Pontificia Universidad Católica Argentina)

​En los primeros compases de este siglo se distinguía un nuevo modo de historiar la Guerra del Paraguay contra la Triple Alianza que se diferenciaba de las reconstrucciones acometidas desde finales del siglo diecinueve. La novedad aparecía delimitada por tres caracteres: el impulso por superar una lectura únicamente militar, la incorporación de un repertorio de temas considerados tabúes – el colaboracionismo, la condición de los prisioneros y de los veteranos, la deuda de guerra impuesta al Paraguay, entre otros - raleados en investigaciones producidas hasta esos momentos, y la aparición de trabajos cuyas temáticas conectaban a la guerra con las representaciones culturales. Más recientemente, las nuevas tendencias historiográficas han condicionado la producción, en América Latina y en Europa, de una galería de trabajos que se sustentan en repertórios documentales no convencionales, que entrecruzan las perspectivas internacional y transnacional y que hacen foco en las posturas asumidas por intelectuales en América y em Europa ante el conflicto bélico. La exposición propone dialogar, en el contexto del Sesquicentenario de su finalización, sobre algunos de los límites y los retos de la escritura de la historia de la guerra del Paraguay contra la Triple Alianza.

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02 SET 2020

 

 

 

 

“Varnhagen e a reorientação da política externa Imperial: da Europa para as Américas”

Prof. Dr. José Augusto Ribas Miranda (Ibmec)

A Política externa do Império do Brasil passou por um momento de inflexão na década de 1860. Orientado para as cortes europeias desde a independência, novas urgências geopolíticas, econômicas e de fronteiras levaram o Império do Brasil a se voltar para seus vizinhos sul-americanos. No centro deste processo, encontramos a atuação do diplomata e historiador Francisco Adolfo de Varnhagen, que representou o Brasil junto às repúblicas do Peru e Chile na década de 1860 e preconizou este processo importante de reorientação da política externa brasileira da Europa para as Américas.

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14h – Mesa 04: Política regional durante e após a guerra

Coordenação: Prof. Dr. Adriano de Freixo (INEST-UFF)

 

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​​​​​​​​​​​"Rumores no front: o ajuste das linhas de fronteira e da navegação fluvial entre Brasil e Bolívia e a guerra da Tríplice Aliança (1859-1867)”

Prof. Dr. Newman Di Carlo Caldeira (UFU)

 

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“Bartolomé Mitre, diplomacia e história: as articulações entre Brasil e Argentina após a Guerra do Paraguai”

 

Profa. Dra. Ana Paula Barcelos Ribeiro da Silva (UERJ)

Será analisada a atuação de Bartolomé Mitre nas articulações entre Brasil e Argentina após o fim da Guerra do Paraguai. Destacamos a missão diplomática no Brasil, em 1872, na qual o ex-presidente argentino esteve no país com a finalidade de apaziguar as relações naquele momento bastante tensas em razão das disputas pelo território do Chaco. Pensamos, ao mesmo tempo, a escolha de Mitre para a missão e seu olhar sobre o Império brasileiro. 

 

 

 

 

Durante os processos de negociação diplomática ocorridas entre o Império do Brasil e a República da Bolívia, as pautas de interesse variaram ao longo das décadas de 1820 e 1860. Em linhas gerais, enquanto o Brasil priorizava a defesa das linhas de fronteira, a Bolívia tentou garantir o acesso aos rios interiores do Brasil, em especial, à bacia do Amazonas. A conhecida guerra da Tríplice Aliança modificou sensivelmente o entendimento do Brasil quanto à necessidade de ajustar um tratado com a Bolívia, que, nas palavras de Duarte da Ponte Ribeiro, tinham “se mostrado até ali as de mais difícil solução”. Para tanto, os rumores de que os bolivianos pretendiam apoiar os paraguaios possivelmente aceleraram as negociações em curso desde 1829.

16h – Conferência

“A política regional após a Guerra do Paraguai (1870-1889)”

Prof. Dr. Gabriel Passetti (INEST-UFF)

Ao fim da Guerra do Paraguai, as tropas imperiais foram mantidas no país derrotado e os antigos aliados voltaram a competir pelo controle de região, com sucessivas crises em torno da assinatura de tratados de paz, disputas territoriais e intervenções. Esta conferência explorará as conexões entre a conturbada política platina, os processos de crise brasileira e ascensão argentina e a concorrência entre aquele país e o Chile. A análise aqui proposta associa política doméstica e política internacional e os diferentes sistemas regionais com o intuito de propor uma análise menos fragmentada dos processos políticos após o conflito.

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03 SET 2020

 

 

“A força naval brasileira e a estratégia de defesa da fronteira de Mato Grosso contra a República do Paraguai (1852-1865)”

Profª. MSc. Jéssica de Freitas e Gonzaga da Silva (CPDOC-FGV)

O objetivo da comunicação é analisar a estratégia de defesa do Ministério da Marinha  para defesa territorial da fronteira com a República do Paraguai entre 1852 a 1865. A partir dessa problemática, buscamos contribuir com subsídios à historiografia da Guerra do Paraguai a fim de comprovar como o Estado brasileiro recorreu ao conflito armado e emprego da Esquadra como instrumento político para o fortalecimento do seu poder na bacia do Prata.

“A experiência do combate terrestre nas guerras da segunda metade do século XIX: Crimeia, Secessão Americana e Paraguai”

Prof. Dr. Leandro José Clemente Gonçalves (IFSP)

Pretendemos uma análise comparativa entre as experiências de combate nas guerras da Crimeia (1853-1855), da Secessão Americana (1861-1865) e da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1864-1870). Nosso foco será a Guerra do Paraguai, mas sempre em perspectiva comparativa. Estas guerras trazem em si, devido à proximidade temporal entre elas e ao fato de ocorrerem no contexto dos primórdios da Segunda Revolução Industrial, semelhanças notórias, tais como o emprego de armamento raiado, armamento de repetição, telegrafia elétrica, navios a vapor, balões de observação, minas terrestres e navais, combates em trincheiras e dificuldades médicas e logísticas semelhantes. 

“Imagens em guerra: Operações militares nas narrativas da imprensa no Brasil e no Paraguai durante a Guerra da Tríplice Aliança”

Prof. Dr. José Miguel Arias Neto (UEL)

A imprensa, durante a Guerra da Tríplice Aliança, atuou como verdadeiro soldado, ombreando as tropas no esforço da guerra. Neste sentido as narrativas acerca das operações militares foram constituídas de modo a dar suporte às batalhas reais no front. Este trabalho demonstrará, portanto, o processo de construção das imagens como parte do esforço  para derrotar um inimigo em processo de desumanização, configurando um dos aspectos do que ficou conhecido como guerra total.

16h – Conferência de encerramento

​“O estudo da Guerra do Paraguai nas últimas duas décadas”

Prof. Dr. Francisco Doratioto (UnB)

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14h – Mesa 05: A guerra e os militares

Coordenação: Prof. Dr. Vágner Camilo Alves (INEST-UFF)

 

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